terça-feira, 27 de maio de 2008

Contra-producente

O “Cristianismo” é um ente histórico poluído e pervertido demais para ter qualquer poder de influencia de sal na terra.

Insistir nas Cruzadas Cristãs contra o mundo pagão, é ainda pior do que pregar o Islã, por exemplo; pois, pregar uma religião em nome de Maomé é coisa humanamente simples de entender, mas fazer a mesma coisa com Jesus é blasfêmia contra o ser de Jesus.

Desse modo, tudo o que Jesus faz e ensina nos evangelhos é o que nos concerne, e, sobretudo, Seu modo de ser, pois, é da observação de Seu modo de ser e andar que se tem, segundo Ele, a chance de em vendo-o, ver-se também o Pai.

Isto, hoje, todavia, é loucura para o Cristianismo e escândalo para os Evangélicos!

[- Caio]

O SENHOR DE SIDARTA, SÓCRATES, FREUD, JÜNG E QUEM QUISER

Os gregos nunca pensaram o amor como felicidade sem dor. Suas tragédias pereciam revelar que sem dor ninguém ama e nem vive; mesmo que por isto morra a morte dos amantes da vida que é vivida por amor.
"Tragédia grega!" — dizemos nós do que é amor impossível ou extremamente doído.
No entanto, justamente por esta razão o sentido de amor apaixonado foi objeto de pânico por parte deles. Estar apaixonado era estar louco; algo a ser evitado a todo custo; pois seria por tal entrega à loucura do amor que a pessoa experimentaria a tragédia; pois, para eles, amor era mais desejo e obsessão de posse do que qualquer outra coisa; apesar de Sócrates e Platão terem ensinado outra coisa.
Muito tempo antes dos gregos fugirem da paixão por estarem apaixonados pelas suas tragédias, houve um homem, chamado Sidarta, que vivia num lindo palácio. Seus pais queriam criá-lo longe das visões trágicas da existência. No entanto, um dia, ao ver pela primeira vez a vida que acontecia fora dos muros do palácio, o jovem Sidarta decidiu que conheceria aquilo de que tentavam poupar sua existência. E o que ele viu foi dor. Muita dor na existência. E nunca mais foi o mesmo. De fato, ofereceu seu ser à tarefa de descobrir um modo de diminuir a dor humana; depois é que alçou vôos mais altos, e percebeu a necessidade de “iluminação”.
No inicio, para ele, a equação era simples: as pessoas sofrem porque desejam; e desejam porque dão supremo valor à sua pessoalidade; assim, quanto mais pessoalidade apaixonada, mas dor haverá; e quanto menos disso houver, menos dor se manifestará na pessoa. Desse modo, o caminho de uma vida com ausência de dor, o que já seria felicidade, seria a via da diminuição da pessoalidade; a qual, só perderia seu poder se fosse derrubada pelas privações auto-impostas: como jejuns, desconfortos, mendicância, exposição às forças da natureza, e a aceitação resignada de todas as coisas. E por essa via Sidarta andou até à exaustão total. Foi apenas depois de muita meditação e conversas com pessoas de outras linhas e buscas, que ele apareceu com o “caminho do meio”, do equilíbrio, da harmonia, da moderação e do autocontrole; porém, sem as polarizações e radicalizações praticadas por ele quando escolheu sua primeira via. Entretanto, nem “o caminho do meio” o salvou do Nirvana, do Absoluto Impessoal, do Mar Eterno; pois, para ele, felicidade absoluta só poderia acontecer com a dissolvência total do ser no todo Existente, o qual, para ele, não era um Ser, mas um Tudo-Nada-Eterno. Daí, para mim, o Budismo não ser uma religião, originalmente falando, mas tão somente uma espécie de Psicologia do Profundo. Os seguidores de Sidarta, assim como os de Jesus, é que fizeram a perversão chegar ao seu clímax: o surgimento de uma religião.
Assim, falando já em Psicologia, dando saltos milenares, chegamos ao modo moderno de sentir o amor, a dor, a culpa, o medo, e outros monstros mais, os quais fazem seus ninhos no coração humano. De fato, seja qual for a linha terapêutica adotada, em suma, a psicologia e a psicanálise existem com a finalidade de ajudar o individuo a compreender de onde procedem suas dores, na esperança de que livre delas como assombrações, a pessoa encontre seu caminho de melhor existir. Não há uma proposta de felicidade na Psicanálise ou na Psicologia, mas há uma declarada esperança de alivio. E, dado ao modo como certos psicoterapeutas se tratam, e trama a ciência da alma que elegeram, pode-se dizer que, em muitos casos, tanto a Psicanálise como a Psicologia, são religiões da “Psique”.
Entretanto, como o século passado foi o século do analgésico e das drogas de alivio da dor, apesar da resistência inicial dos profissionais de linha mais psicologizada quanto à recomendação de medicinas químicas para seus pacientes, com o passar do tempo, e a pressão dos pacientes, quase toda terapia se faz acompanhar de algum alivio químico recomendado por algum psiquiatra.
Assim, seja fugindo da dor pela fuga do amor; seja fugindo da dor pela evasão parcial da realidade ou da pessoalidade; ou seja fugindo da dor tentando fazer as pazes com os monstros interiores; ou mediante o alivio químico, todos nós tentamos fugir da dor.
Ora, do ponto de vista do Evangelho, nenhuma das coisas acima mencionadas carrega o Caminho; mas, no máximo, uma via paliativa; mas que, pela Verdade de Jesus, ainda assim teriam que ser chamadas de vias de evasão da realidade.
O Caminho de Jesus no que se relaciona à dor, a partir do principio de que este mundo é um mundo de dores, já se tratava de algo que era; era algo auto-explicado. Pronto e ponto; sem maiores explicações. Afinal, para Ele, a existência era a explicação. Da mesma forma, Ele trata a constituição do ser humano como pervertida pelo egoísmo, e manda que o “si-mesmo” seja morto e crucificado. Entretanto, tal chamado à morte do “self glorificado” pelas fantasias das construções humanas, não equivalia a uma convocação a nenhum tipo de evasão da realidade, pois, é a Verdade-Realidade, o poder que liberta.
Assim, para Ele, o que teria que morrer era a fantasia. Em Jesus não há truques. Em Jesus não há mágicas, nem nos Seus milagres. É por esta razão que Ele chora diante da morte de um amigo e também ante o futuro de morte que aguardava Jerusalém. Também em Jesus o amor não tem que ser evitado; embora as paixões precisam ser educadas no amor verdadeiro; que é aquele que se dá.
Nele, também, banquetes não são evitados e casamentos devem ser celebrados. E o mais chocante de tudo é que Ele, que manda negar o “si-mesmo”, não tem nada contra o verdadeiro eu; dizendo de si mesmo a toda hora algum tipo de “Eu sou...” Assim, para Ele, é com a morte do “si-mesmo”, que é feito de ilusões, que o eu ressurge limpo e livre pela verdade-realidade.
Para Jesus, quando chega à hora da dor, ela tem que ser enfrentada, não evitada. Ele evita todas as dores desnecessárias, mas quando “é chegada à hora”, Ele mesmo sabe para onde andar. E isso não sem medo, pânico, dor, pavor, suores de sangue... Mas enfrenta... E vai...
E, ao final-eterno-começo, Ele não entrega seu ser ao Nirvana, ao Tudo-Nada, mas ao Pai; e ainda sabe dizer ao que sofria ao lado Dele, que naquele mesmo dia, a pessoalidade seria mais que pessoalidade, mas individuação plena (Paraíso); mostrando até o fim que não é a evasão da pessoalidade ou a fuga do amor ou ainda a compreensão do sentido da dor, o que salva, mas sim a confrontação da realidade, com a coragem de suar de modo não-zen, e de gritar as dores de quem às sente. Porém, em total amor confiante em Deus.
E tudo isto com a paz que Sócrates apenas sonhou em conhecer, e com a leveza que Sidarta na maior iluminação autodissolvente ainda não havia alcançado, e sem crises com o Pai por estar vivendo aquela Hora, como Freud ou Jung.
Aqui o filho freudiano não mata o pai; o pai-deus grego não mata o filho; e o eu não se dissolve como em Sidarta; porém, é o Pai quem dá o Filho; é o Filho quem se dá voluntariamente; e o Pai e o Filho são Um; não um Tudo-Nada.
Em Jesus nada é objeto de fuga, mas de toque transformador. Ele não busca o confronto, mas nunca foge dele. Ele abomina o narcisismo e o engano da luxuria embriagante, embora isso, para Ele, nada tivesse a ver com fato de rir, dançar, gargalhar, e ser bem-humorado, como bem humoradas são muitas de Suas falas e imagens, por vezes irônicas e até sarcásticas.
Sim, Ele não fica “zen” nem na hora de ser traído por quem comia de Sua mesa. Ao contrário, pede “pressa”.
Jesus é a pedra de tropeço para todos e é um golpe mortal no narcisismo de todos os humanos; pois, não se priva de nada e nem de ninguém; não foge da dor, antes vive para curá-la; celebra tanto a festa quanto a morte de um amigo com intensidades próprias; enquanto mandava tomar a cruz e segui-Lo, embora, no caminho com Ele, até a hora da cruz, todo andar foi na direção do que era vivo e humano; e feliz por apenas ser.
Seu modo de amar era diverso em seus aplicativos cotidianos, e variava de pessoa para pessoa, com toda propriedade. Ele ama tanto o “jovem rico” que o confronta até às vísceras; e ama tanto a “Samaritana” que pede dela o que Ele mesmo está louco para dar a ela: água. Ele vai de um “eu tão pouco te condeno”, para um “ai de vós fariseus”, sem dar explicações: a existência como ela é, e o coração que nela se faz sempre mostrar, já são a declaração filosófica.
E Jesus é assim tão diferente de Sidarta, dos gregos, dos Sábios da Alma, e de todos, não só porque Ele era Ele. Mas, sobretudo, em razão de que Ele era também a encarnação do paradoxo. Sim, Ele ensina que se pode ser feliz chorando, que se pode alcançar o inalcançável andando em humildade (sendo sempre ensinável), que se pode ter sede de justiça sem ser infeliz, que pela mansidão se conquistar tudo em verdadeira felicidade, e que até as perseguições injustas devem ser motivo de regozijo pessoal.
Para Ele a questão não estava em lugar nenhum que não fosse o olhar. É pelo modo de ver e interpretar, e é pelo interpretar que é filho do amor que se vincula à certeza de que Quem está Acima e Dentro não é Algo, mas Alguém-Pai —, que o olhar se ilumina; e pela sua luz, toda dor vira riqueza; e toda perda trás ganhos; e toda injustiça trás gloria; e todo abuso se torna um uso divino; e toda morte já não mata mais nada; a não ser a dor que já não dói com amargor.
Somente em Jesus o homem pode ser inteiro para viver Deus por inteiro, sem ter que deixar de ser quem é, sem ter que se dissolver ou evadir-se do real; nem tampouco tem que entender ou achar explicações para nada; pois, para Jesus, não importava quem pecou (Ele não buscou nenhum culpado, pois culpados somos todos), se um cego ou seus pais; o que importava era voltar a ver.
E quando lhe puseram à ponta de um caniço algo que lhe aliviasse a dor, como naquele tempo era uma praxe, Ele não aceitou; pois decidiu viver tudo com toda pessoalidade e lucidez. Por isso perdoa enquanto morre; conversa enquanto geme; dá instruções de amor enquanto agoniza; fala de sede enquanto morre; Experimenta Tudo (Está Consumado); e não vê nenhum problema em ver amor no Pai apesar da dor.
É por esta razão que os outros, por melhores que tenham sido, o por mais honestos e sinceros que tenham sido em suas buscas e esforços, são salvos por Ele. Os outros são humanos buscando luz. Ele é a Luz buscando os humanos. Ou outros eram homens. Ele é o Filho do Homem!
E, como já disse antes, se entendo só um pouquinho da alma de Sidarta e dos demais que mencionei, em qualquer tempo, se tivessem com Ele encontrado, deixariam tudo, e, em silencio, o seguiriam gratos. Afinal, Ele é a busca de todos os homens sinceros!
[Caio Fabio]

Mente em Chamas

"Inegavelmente, as conseqüências são terríveis. As pessoas arriscam uma eternidade de condenação, muito embora a desconsiderem como se não valesse a pena pensar nela, ou como se não fosse possível, ainda que apresente fundamentos sólidos, embora ocultos. Como eles não se importam em saber se é verdadeira ou falsa, ou se as provas são fracas ou fortes, desconsideram as provas que estão diante de seus olhos, recusando-se a olhar, preferindo permanecer na mais completa ignorância. É como se, deliberadamente, escolhessem cair nessa calamidade esperando pelas provas após a morte, agindo de maneira aberta e orgulhosa. Nós, os que pensamos a esse respeito com seriedade, não deveríamos nos sentir horrorizados com tal comportamento?"
(Blaise Pascal)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

“O Fator Melquisedeque”

Muitas são as culturas espalhadas pelo mundo, que caracterizam seus lugares, através dos povos já existentes no que se referem às suas práticas políticas, éticas, religiosas, etc.
Em nível de fé, a compreensão de algumas culturas, em face do desafio de ir até elas para a realização do mandamento divino em pregar o evangelho da salvação, torna-se um problema sério, uma vez que, exatamente, esses “esquisitos costumes” não combinam com a mensagem da salvação. No livro em questão – O Fator Melquisedeque – o autor mostra que essas práticas, digamos, estranhas, na verdade são permissões de Deus que através de Sua soberania, prepara o mundo para receber o evangelho do Senhor Jesus.
Na realidade, concordo com ele quando enxerga que os diferentes costumes não são barricadas para o evangelho, mas ponte, exatamente por pontos em comum desses “costumes estranhos” com a verdadeira mensagem da salvação. Há o desafio do autor para os pregadores preocupados nessas culturas, enxergarem essas divergências não como satânicas, apenas, mas como também portas de acesso à pregação.
O autor mostra de forma geral que o mundo, exatamente assim, diversificado, fora preparado por Deus para o evangelho, mostrando que apesar das distorções praticadas pelos povos com relação à religião, sempre aparecerá entre essas culturas pessoas ou grupos tementes a Deus vivendo entre eles de forma piedosa. Ainda acrescenta uma referência que talvez explique seu pensamento, citando Jo. 10:16, que diz: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las”.
Na segunda parte do livro o autor mostra com referências bíblicas que o evangelho fora não apenas preparado para os Judeus de forma exclusiva, mas também para todo o restante do mundo. Referências tiradas da Palavra são apropriadas quando ele usa alguns exemplos: · O Centurião Romano (Mt. 8:5-13), gentio que suplicou o favor de Jesus para o seu subordinado e recebeu a admiração do Senhor como também a cura daquele;
A mulher Cananéia (Mt. 15:21-28) que pediu ajuda a Jesus a favor de sua filha possessa de demônio e foi atendida; Como muitos outros grandes exemplos de Jesus se relacionando e solucionando os problemas de gentios e não apenas de Judeus. E por quê? Justamente porque o plano de Deus é geral para cada nação, tribo, língua e povo, como bem explica o autor.
Por Dom Richardson

domingo, 11 de maio de 2008

ex nihilo nihil fit


A irracionalidade é um tipo de caos mental. Fundamenta-se na confusão que se opõe ao Autor de toda a verdade, o qual não é de forma alguma autor de confusão.

Devido à influência de vários movimentos culturais, o Cristianismo bíblico é vulnerável, porque irracionalidade admite candidamente que existem muitos paradoxos e mistérios na pópria Bíblia. Existem linhas que separam o paradoxo, o mistério e a contradição; embora sejam tênues, essas linhas divisórias são cruciais e é importante que aprendamos a distinguí-las.

Quando tentamos perscrutar as profundezas de Deus, somos facilmente confundidos. Nenhum mortal pode compreender a Deus exaustivamente, pois vão além do nosso entendimento.

Encontramos problemas similares no mundo natural, assim como no espiritual - aquele que a Bíblia diz. Sabemos por exemplo que a força da gravidade existe, mas não a entendemos e nem tentamos defini-la como irracional ou contraditória. A maioria das pessoas concorda que o movimento é uma parte integrante da realidade, embora a essência do movimento em si tenha deixado filósofos e cientistas perplexos por milênios.

Há muitos mistérios sobre a realidade e muitas coisas que não entendemos. Isso, porém, não justifica um salto no absurdo. A irracionalidade é fatal tanto para a religião como para a ciência. De fato, ela é mortal para qualquer verdade.

Gordon H. Clark, célebre filósofo, disse certa vez que o chamado paradoxo frequentemente nada mais é do que preguiça mental.

A palavra paradoxo, vem do grego que significa "parecer ou aparentar". São difíceis de entender porque a primeira vista "parecem" contradições, mas quando são sujeitos a um exame minuncioso, pode-se encontrar as soluções.

Uma contradição é uma afirmação que viola a lei clássica da não-contradição. A Lei da Não-contradição diz que A não pode ser A e não-A ao mesmo tempo e no mesmo contexto. Quer dizer, algo não pode ser o que é e não ser o que é ao mesmo tempo e no mesmo contexto. Essa é a mais fundamental de todas as leis da lógica.

Ninguém pode entender uma contradição, porque entender contradição é inerentemente incompreensível.

A relação entre mistérios e contradições está no fato de que não entendemos a ambos, porém a Palavra de Deus nos diz que um dia todos os seus mistérios serão revelados, pois no céu há luz para resolvê-los. No entanto, não existe, nem nunca irá existir luz suficiente para resolver uma óbvia contradição.

Em 2 Co 4:3-6 e Jo 14:16-17 e 26 contamos com o auxílio de Deus para não cairmos no erro de ensinar falsas idéias a partir de textos extraídos da própria Bíblia.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Satanismo



"A sua alma, repleta de vaidade, está enfeitada com amuletos que inspiram medo e emblemas de necromancia, para que os olhos curiosos não descubram a sua miséria"

(Mikhail Naimy; O Livro de Mirdad)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sonetos - "La Corona"


"... Concede-me a coroa de prece e de louvor
Tecida em minha humilde e devota tristeza,
Tu que tens, ou melhor, és a própria riqueza,
E mudas o passado imutável, Senhor;
Mas não uma coroa de louros sobre a testa,
Que eu leve como prêmio por meio estro sincero,
Mas a tua, a de espinhos, que me coroe eu quero,
Pois sendo ela de Glória, sempre a florir, não cresta.
Se o fim coroa as obras, coroas nosso fim,
Porque no fim começa nosso eterno repouso;
O fim primeiro e extremo, tu o guardas zeloso,
Com grande sede o espero, para ele ao mundo vim.
Agora que a alma e a voz sobem ao céu, é certo:
A salvação de que a deseja está perto..."

John Donne

domingo, 4 de maio de 2008

Decisão


"A nossa esperança tem que ver com a nossa capacidade de decidir, de romper, de escolher, de ajuizar. Tornamo-nos seres éticos, conscientes, sonhadores, utópicos. Por isso, seres a quem a esperança faz falta"

(Paulo Freire, em Pedagogia da Tolerância, obra publicada pela Unesp).

Verdade In-conveniente ¿


"Siga seu senso comum
Você não pode se esconder
Atrás de um conto de fadas
Para sempre e sempre
Apenas revelando toda a verdade nós podemos descobrir
A alma desse reduto para sempre
Para sempre

Mentes doutrinadas com muita freqüência
Contém pensamentos doentios
E cometem a maioria dos pecados que eles pregam
contra

Não tente me convencer
Com mensagens de Deus
Vocês nos acusam de pecados
Cometidos por vocês mesmos
É fácil condenar sem olhar no espelho
Atrás das cenas abre a realidade.

Silêncio eterno implora por justiça
O perdão não está à venda
E nem a vontade de esquecer

A virgindade foi roubada há muito tempo atrás
E o extintor perdeu sua imunidade
Abuso mórbido de poder no Jardim do Éden
Onde a maçã possui um rosto jovem

Você não pode continuar se escondendo
Atrás de contos de fadas ultrapassados
E continuar lavando suas mãos na inocência"

(Épica - Cry For The Moon)